A força dos consórcios públicos e os benefícios para a sociedade

A força dos consórcios públicos e os benefícios para a sociedade

A força dos consórcios públicos e os benefícios para a sociedade

Você sabia que 66,3% dos municípios brasileiros participam de consórcios públicos? São dados que integram o Perfil dos Municípios Brasileiros, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano passado. No post “O que é um consórcio e quais seus benefícios” nós descrevemos como funciona essa união de municípios em prol de um bem comum.

Segundo a especialista em políticas públicas Paula Ravanelli, os consórcios são parcerias formadas por dois ou mais entes da federação, para a realização de objetivos de interesse comum. Por meio dos consórcios públicos, os municípios buscam soluções para aperfeiçoar a administração pública. O CIGA é um consórcio que foi criado com o propósito de desenvolver soluções por meio da tecnologia da informação.

“Sempre vi no consórcio algo muito interessante, principalmente no caso do CIGA que pode fornecer inúmeras soluções tecnológicas para os problemas enfrentados pela gestão pública municipal”, descreve Charles Schwambach, que foi prefeito de Braço do Trombudo (SC), membro do Conselho de Administração e presidente do CIGA por aproximadamente um ano e meio.

A maioria dos municípios consorciados está na região Sul do Brasil, que registrou 85% da taxa de adesão. As cidades de pequeno porte, com até cinco mil habitantes são as maiores beneficiadas dessa união, pois ganham autonomia para a contratação de soluções mais acessíveis. Vale lembrar que os municípios com menos de 20 mil habitantes são impedidos de receber recursos financeiros de muitos programas federais.

Os consórcios públicos com maior adesão são os de saúde, com 75,9%, seguido pelos de manejo de resíduos sólidos, com 35,2% e em terceiro lugar estão as soluções para o meio ambiente, com 25,2%. No entanto, os consórcios podem ser criados em áreas distintas, como habitação, transporte, saneamento básico, desenvolvimento urbano e informática, que é o caso do CIGA.

Transição na presidência do CIGA

O então presidente do CIGA Charles Schwambach, reeleito na Assembleia Geral deste ano, renunciou ao cargo de prefeito de Braço do Trombudo e com isso também deixou a presidência do consórcio. Conforme prevê o Estatuto do CIGA, quem assumiu a presidência foi o 1º vice-presidente, o prefeito de Lebon Régis, Ludovino Labas.

“Quando assumi a presidência do CIGA o consórcio tinha uma boa condição, um bom portfólio de produtos e estava consolidado no mercado. Tínhamos alguns desafios, com a estrutura física, que resolvemos com a aquisição da sede própria e também impulsionamos o crescimento da organização, um exemplo foram as capitais Curitiba, Porto Alegre e Rio Branco, que passaram a integrar o consórcio”, descreve.

Schwambach salienta que o trabalho desenvolvido pelo CIGA tem chamado a atenção de todo o país. Ele ressalta que um dos diferenciais do consórcio é a gestão, que tem metas definidas e uma equipe qualificada e focada em alcançar os resultados. “A gestão do CIGA inspira-se nos conceitos da administração privada e o resultado é mais produtividade e eficiência. Isso explica porque o CIGA tem servido de exemplos para outras regiões e consórcios do país”, resumiu.

 

Foto: Divulgação/Shutterstock

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