CIGA participa do Smart City Expo Congress Barcelona 2021
No mês de novembro o presidente do CIGA, Silvio Alexandre Zancanaro, e o diretor executivo do Consórcio, Gilsoni Lunardi, participaram da feira e do congresso Smart City, realizado em Barcelona, Espanha.
O evento foi acompanhado por representantes de mais de 400 cidades de todo o mundo, apresentando produtos e serviços voltados para as smart cities e servindo como um dos balizadores mundiais para as tendências nesse segmento. Além de mais de 400 expositores, a programação incluiu 350 palestras e 81 eventos e reuniões acontecendo paralelamente ao evento central.
“Observamos muitas aplicações a exemplo de veículos autônomos, robôs e dispositivos voltados à saúde e bem-estar”, observou Zancanaro. Este é um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que inclui “assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”.
Diversas propostas apresentadas para tornar as cidades inteligentes estão conectadas com o ODS da ONU, como o uso de robôs recepcionistas ou para acompanhantes de idosos, veículos autônomos para pessoas com dificuldade de mobilidade e muitas outras soluções.
Barcelona tem muitas soluções já em operação na cidade, como o estímulo ao uso de bicicletas compartilhadas, propostas para tratamento adequado de resíduos etc. “O CIGA vai adaptar as propostas para propor soluções aos municípios consorciados, com a finalidade de tornar as cidades mais inteligentes e sustentáveis”, frisou Zancanaro, que também é prefeito de Campos Novos (SC).
ODS e Cidades Inteligentes
Existem vários conceitos de cidades inteligentes e a maior parte deles têm o enfoque de tornar as cidades mais sustentáveis, fazendo uso da tecnologia em seu processo de planejamento com a participação dos cidadãos.
Segundo o conceito da União Europeia as cidades inteligentes (smart cities) são “sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida”. O nível de desenvolvimento de uma cidade inteligente, para o IESE Business School, da cidade de Navarro na Espanha, pode ser medido por 10 dimensões: governança, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, o meio-ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e a economia.
No Brasil o ranking Connected Smart Cities, realizado pela Urban Systems anualmente, é apoiado em 11 eixos temáticos: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo e governança. Dentro destes eixos são avaliados 75 indicadores das cidades para a criação do ranking.
A maioria dessas iniciativas está conectada com a Agenda 2030 da ONU, que propõe um plano de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade. São 17 objetivos interconectados que contém 169 metas a serem alcançadas. Dentre esses objetivos estão cidades sustentáveis, inovação, consumo e produção responsáveis, uso de energia limpa, crescimento econômico etc.
Iniciativas no Brasil
No Brasil algumas iniciativas se tornaram modelos que podem ser desenvolvidos e replicados, em especial as cidades que buscam soluções compartilhadas, como a proposta que o CIGA vem implementando, e espera-se que os municípios do país possam cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para melhorar a qualidade de vida e o serviço à população.
Os municípios têm a responsabilidade de implementar soluções para tornar as cidades mais interconectadas e inteligentes e contribuir para esse movimento global. As cidades inteligentes são caracterizadas pelo uso de tecnologia para tornar as operações municipais benéficas para a qualidade de vida das pessoas, a eficiência dos serviços públicos, o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento econômico.
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