Encontro terá participação do CIGA, FECAM e do vice-prefeito de Florianópolis/SC

A construção de smart cities passa pela conexão entre o setor público, privado, academia e a própria sociedade – e não apenas de projetos de alta tecnologia e custos elevados ao governo e a população. Foi esta linha de pensamento, também calcada em ações e resultados práticos, que tem gerado alguns dos mais relevantes cases de sucesso de “cidades inteligentes” mundo afora.

Este é o debate que está sendo encampado pelo Grupo de Cidades Inteligentes, iniciativa do fórum executivo World Trade Center (WTC) em Curitiba, Joinville e Porto Alegre, desde o ano passado reunindo líderes empresariais e executivos do Brasil e de outros países de diversos, além de representantes do setor público. 

O objetivo, comenta o presidente do Grupo de Cidades Inteligentes, Jean Vogel, é transformar todas as experiências e dados apresentados nos eventos mensais – em lives e também em encontros do grupo – em um grande volume de informações e insights “para construir uma base de conhecimento que permita avançar no tema e na proposição de soluções efetivas e, ao mesmo tempo, oferecer network”.

Em 2021, serão debatidos temas como governos inteligentes, tecnologias, infraestrutura, educação e até mesmo o papel e o poder do cidadão em uma smart city. O primeiro evento será no dia 08/02/2020, em live sobre smart government com participação do vice-prefeito de Florianópolis, Topazio Neto; da diretoria executiva da Federação Catarinense de Municípios (FECAM) e do diretor do Consórcio de Informática da Gestão Pública Municipal (CIGA) Gilsoni Lunardi.

Em 2020, foram realizados 10 eventos com 27 convidados de diversos países, em debates que geraram 17 horas de conteúdos exclusivos, cases de sucesso e ideias que podem ser aplicadas nos municípios.  

“O propósito do grupo é conectar pessoas, compartilhar experiências, construir conhecimentos, propor caminhos e soluções efetivas para o desenvolvimento de negócios alinhados às demandas das cidades inteligentes”, ressalta Jean. “Com orientação e troca de experiências com players nacionais e mundiais, encurtaremos o caminho entre conceito e realidade”. 

CARTA ABERTA SUGERE PREMISSAS AOS GESTORES PÚBLICOS PARA DESENVOLVIMENTO DE SMART CITIES

Antes das eleições municipais, o Grupo elaborou e divulgou uma Carta Aberta citando cinco premissas para o desenvolvimento de smart cities: 

• necessidade de colaboração entre governo, mercado, academia e comunidade;
• conectividade e transformação de áreas públicas em espaços inteligentes;
• atração de talentos (e não apenas de CNPJs);
• uso de dados e inteligência artificial para tomada de decisão dos gestores públicos;
• e estímulo ao ambiente empresarial. 

Este documento é a base de encontros que os membros do Grupo de Cidades Inteligentes estão realizando com prefeitos e vices de Florianópolis, Curitiba, Joinville e Porto Alegre.

Após a primeira reunião, feita em dezembro com o vice-prefeito de Florianópolis, Topazio Neto, foi definida uma agenda de ações envolvendo a administração pública municipal, setor privado e entidades ligadas ao ecossistema de tecnologia para desenvolvimento de projetos e soluções de smart cities aplicadas às demandas da população local – seja em mobilidade, conectividade, atendimento à saúde, segurança e desenvolvimento econômico.  “Nosso intuito é colaborar com o poder público, trazendo sugestões, experiências e redes de relacionamento do setor privado para ajudar o desenvolvimento de cidades inteligentes, gerando novas soluções e oportunidades de negócios”, define Milton Fabrício, diretor executivo do WTC Curitiba | Joinville | Porto Alegre.